AGROFRATER

É possível garantir rentabilidade em chácara com um hectare de cultivo com a orientação certa

Da pecuária leiteira para a olericultura, família em Poconé vê a vida se transformar plantando maxixe, quiabo e melancia

Por Kariane Guerra em 03/09/2024 às 09:21:30

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

A Chácara Nova Aliança, localizada no Assentamento Lambari 3, em Poconé (MT), que antes era voltada para a pecuária leiteira, hoje vive uma nova realidade. A propriedade conta com 20 hectares, dos quais um hectare é destinado para o cultivo de quiabo, maxixe, melancia e testes com jiló e pimenta de cheiro.

O episódio quatro do Senar Transforma vai mostrar o trabalho realizado pela equipe da ATeG do Senar Mato Grosso com a olericultura. Como a informação com qualidade na hora certa tem ajudado a transformar a realidade de pequenos produtores do município.

O chapéu na cabeça e o chinelo nos pés da produtora Regiane Nascimento Mendes retratam o orgulho do campo e a simplicidade de quem colhe com as próprias mãos o alimento que cultivou.

"É o nosso sonho. Sempre foi. Na verdade, nós até já moramos na cidade, só que o nosso sossego é aqui", conta a produtora ao programa do Canal Rural Mato Grosso.

O sossego neste caso é a satisfação de poder fazer o que gosta, numa jornada que começa bem cedo, antes mesmo dos primeiros raios de sol.

A rotina é a mesma todos os dias, mas Regiane afirma que "é muito bom estar aqui. Eu gosto de estar aqui. Eu gosto de trabalhar com a terra".



Da pecuária leiteira para a olericultura

A família se mudou para a Chácara Nova Aliança há cerca de 16 anos. Na época a atividade era a pecuária leiteira. Com o tempo, Regiane e o marido Antônio César Rosa Mendes perceberam que o que mais gostavam mesmo era de mexer com a terra.

Gradativamente a atividade leiteira foi ficando de lado e iniciaram o plantio de melancia, no sistema de monocultura. Mas, não demorou muito a área de um hectare destinada para o cultivo começou a ganhar outras culturas.

A família é uma das assistidas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Olericultura do Senar Mato Grosso no município. Com as orientações dos técnicos de campo, o maxixe passou a fazer parte da produção na chácara, assim como o jiló e o quiabo.

Uma diversificação que, segundo especialistas, é fundamental para o perfil da atividade da agricultura familiar para que os resultados sejam multiplicados, e consequentemente garantindo o sustento da família.

A transformação da vida da família conta com a ajuda direta do engenheiro agrônomo e técnico de campo da ATeG do Senar Mato Grosso, Benedito Edvaldo de Lima. Uma vez por mês ele visita a propriedade para identificar possíveis melhorias no manejo da produção e propor estratégias para alavancar os resultados.

Benedito presta consultoria para o casal há cerca de 18 meses. Com o passar das visitas, as conversas e orientações foram sendo amadurecidas e colocadas em prática, como a sugestão da diversificação de culturas para o manejo do solo, controle de pragas e doenças, assim como o escalonamento da produção.

Fonte: Canal Rural MT

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